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As redes sociais cada vez mais são valiosas para ações de marketing

19 jun 2020 • por Nina Kauffmann • 0 Comentários

A pandemia de coronavírus fez muitos consumidores gastarem mais tempo em suas redes sociais, é o que identificou o rastreador semanal do Covid-19 da GlobalData após analisar 11 países. 43,7% dos consumidores aumentaram o tempo de uso nas redes e não devem mudar esse comportamento no curto prazo.

Esta é uma boa notícia para as empresas. O impacto da pandemia fez com que muitos reduzissem suas despesas de marketing e procurassem maneiras acessíveis de gerar impacto, o que geralmente implica em mídias sociais. De acordo com a GlobalData, a medida faz sentido, uma vez que as redes ajudam as marcas a promover compras e a fidelizar os consumidores.
 
“As mídias sociais terão um papel ainda maior no marketing pós-crise, já que muitos varejistas estão cortando orçamentos de marketing para economizar dinheiro, especialmente aqueles que anteriormente dependiam das formas tradicionais de marketing, como publicidade na televisão e em outdoors. A mídia social é muito mais barata, principalmente se as marcas conseguirem tirar proveito do conteúdo gerado pelos usuários e forem menos dependentes de posts e colaborações patrocinadas”, observa a analista de varejo Emily Salter, que acredita que os varejistas “precisam abordar as mídias sociais com sensibilidade e encontrar o equilíbrio certo com o número de postagens”.
 
Isso significa que as empresas devem focar em estreitar suas relações com os consumidores, em vez de tentar impulsionar vendas. Elas também devem garantir que “o conteúdo não se incline tanto em mensagens focadas na compra, uma vez que muitos seguidores não se estarão economicamente estáveis ​​o suficiente para comprar itens não essenciais, considerando que as taxas de desemprego dispararam globalmente”.
 
Segundo Emily Salter, as marcas devem se concentrar em fidelizar os compradores e influenciar suas decisões de longo prazo, para que “os varejistas se concentrem em aspectos que vão além dos produtos, como: elementos de sua identidade de marca que ressoem com os compradores, medidas positivas que tomaram durante a crise, e a criação de um senso de comunidade”. “Esses são elementos com os quais os compradores podem se relacionar, independentemente de estarem em condições de comprar ou não”, destaca.

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