Jane Fonda é a protagonista da nova coleção da Gucci, desenvolvida com materiais naturais e sustentáveis.
No final do ano passado, a atriz, produtora e ativista foi presa diversas vezes nos degraus do Capitólio, em Washington, nos Estados Unidos, enquanto participava de protestos contra a crise climática, uma causa na qual está muito envolvida. Portanto, sua imagem agrega ainda mais valor à esta nova campanha da marca italiana de luxo.
A coleção “Off The Grid”, criada pelo diretor criativo da Gucci, Alessandro Michele, utiliza materiais reciclados, orgânicos, naturais e sustentáveis, incluindo econyl, um nylon regenerado feito com materiais de descartados e sucata pré e pós-consumo.
Em suas redes sociais, Michele disse que “a coleção é projetada para quem está preocupado com seu impacto no meio ambiente” e deixou claro que esta é uma iniciativa para estabelecer o compromisso da empresa italiana em prol da “produção circular”.
Jane Fonda, por sua vez, comentou no Instagram que “a crise climática é o tema do nosso tempo” e fez um apelo para que sociedade que “exija” aos seus governos o “investimento em infraestruturas de energia limpa”. “Os economistas globais concordam que é o melhor investimento que podemos fazer, tanto em termos de benefícios climáticos quanto de maior efeito durante esse período de pandemia, que necessita de tantos empregos”, disse a atriz.
Aos 82 anos, Jane Fonda posa na campanha com uma postura séria, cabelos brancos e um conjunto de calça e jaqueta em tons crus, look complementado com uma grande bolsa amarela e um par de tênis combinando. A campanha também apresenta um grupo de moradores da cidade que estabeleceram sua residência em uma cabana rústica construída em uma árvore no meio de uma gigantesca metrópole moderna.
Jane Fonda tem uma longa história como ativista em defesa de várias causas, na qual se destaca a sua luta contra a Guerra do Vietnã, tendo visitado Hanói na época.
Agora, a atriz agora está concentrada na proteção do meio ambiente e de suas energias. “Ainda há tempo para evitar as piores consequências, se agirmos de forma rápida e ambiciosa, começando com a transição de combustíveis fósseis para energia limpa e renovável”, declarou Fonda durante os protestos realizados em outubro do ano passado.