Alexander McQueen e Balenciaga são as mais recentes marcas de luxo de propriedade da Kering a deixar de usar peles, informou a Humane Society International do Reino Unido (HSI) na terça-feira (30).
O anúncio ocorre no momento em que o governo do Reino Unido considera fazer da Grã-Bretanha o primeiro país do mundo a proibir a venda de peles.
McQueen e Balenciaga se juntam a uma longa lista de marcas de luxo que cortaram as peles de suas coleções, como Prada, Gucci, Armani, Versace, Michael Kors, Jimmy Choo, DKNY, Burberry e Chanel.
O anúncio sobre McQueen e Balenciaga foi feito no Documento de Registro Universal de 2020 da Kering, que dizia que a maioria de suas marcas agora não faz mais uso de peles.
A HSI, que lidera a campanha #FurFreeBritain, trabalha com a Kering e suas marcas há mais de uma década. A entidade disse que quase 80% das pessoas no Reino Unido associam marcas que usam peles às palavras “cruel”, “desatualizada”, “antiética” ou “fora de alcance”.
A Kering tem um longo histórico na exclusão de peles de suas marcas. A italiana Bottega Veneta não usa pele há quase e 20 anos e a Gucci anunciou que não faria mais uso de peles em 2017.
As marcas Saint Laurent e Brioni, que também pertencem ao grupo de luxo, ainda não anunciaram políticas fur-free.