SINFONIA 40’ E ‘MISSA DA COROAÇÃO’ NO THEATRO MUNICIPAL
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro apresenta, no domingo 16 de setembro às 17h, o concerto Viva Mozart! Sinfonia 40 e Missa da Coroação, em récita única com preços a partir de R$ 5,00. O programa, formado por duas conhecidas obras do prodigioso compositor austríaco, será executado pela Orquestra Sinfônica, solistas e Coro do TMRJ, sob a regência do maestro titular Claudio Cruz.
Nascido em 1756, Wolfgang Amadeus Mozart foi um dos mais prolíferos e influentes compositores de sua época. Durante seus breves 34 anos de vida, escreveu cerca de 600 obras, entre sinfonias, concertos, óperas, corais e música de câmara, das quais muitas se tornaram referências no repertório do período clássico. As circunstâncias de sua morte prematura em 1791, nunca esclarecidas, renderam histórias e ficções em torno deste que foi o grande prodígio da história da música e é um dos mais amados pelo público ainda hoje.
Mozart escreveu 41 partituras para orquestra sinfônica. As três últimas (39,40 e 41) foram compostas durante um único verão no ano de 1788, fato considerado extraordinário por estudiosos e admiradores. A Sinfonia 40 em sol menor, K. 550, se destaca no repertório sinfônico do músico, que atuou na corte de Salzburg, como uma de suas composições mais apreciadas e uma das mais executadas e gravadas.
A Quarenta de Mozart – como a ela se referem os conhecedores – é também bastante tocada no Brasil. O maestro Claudio Cruz lembra que teve o privilégio de regê-la algumas vezes. “E também gravamos alguns anos atrás com a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, na época em que eu era regente titular. Trata-se de uma obra prima, entre as melhores e mais perfeitas composições de Mozart”.
Ainda criança, aos 12 anos de idade, Mozart compôs a primeira de suas 15 missas, solenes ou breves. A Missa da Coroação em Dó Maior – K. 317, que será cantada pelos solistas e Coro do Theatro Municipal, datada de março de 1779, provavelmente foi feita como serviço de Páscoa da Catedral de Salzburg. Considerada uma das obras prediletas da realeza, teria sido tocada na coroação do Imperador Francisco I da Áustria, pai da imperatriz Leopoldina. Posteriormente, ficou conhecida como Missa da Coroação. Juntamente com o Réquiem, que deixou inacabado, é uma das obras mais populares da produção de Mozart no campo da música litúrgica.
“A Missa da Coroação é uma excelente opção para este momento, exige grande leveza e flexibilidade do coro e dos solistas. Na orquestra, a ausência das violas é compensada por uma parte importante dos violinos. Acredito que o nosso público apreciará este programa especial. Viva Mozart!”- reforça Claudio Cruz.