Com 295 peças, entre animais em taxidermia, obras de arte atuais e instalações interativas com fósseis, “Darwin: Origens e Evolução”, aberta no fim de semana, fica em cartaz até 30 de outubro no Museu do Meio Ambiente, anexo ao Jardim Botânico.
A exposição ressalta os os 210 anos de nascimento do naturalista e biólogo inglês Charles Darwin (1809-1882) e os 160 da publicação de sua principal obra , “A Origem das Espécies”, que definiu a Teoria da Evolução como a conhecemos até hoje, tendo a seleção natural como mecanismo para explicar a forma com as espécies de animais e vegetais sobrevivem, se multiplicam ou se extinguem nos diversos períodos da história natural.
A expedição que Darwin fez, ainda jovem pela América do Sul, incluindo Rio e Bahia, em 1832, é ressaltada em uma das quatro partes da exposição: “A jornada do Beagle”, de título quase igual ao da série de livros “A Viagem do Beagle”, que ele publicou logo em seguida – “Beagle”, no caso não se refere a um cão, mas ao navio de Charles Darwin, que tinha esse nome.
“A Ciência Antes de Darwin”, “Um Novo Tempo” e “A Origem das Espécies” são as outras três partes da mostra, que ainda conta com mais de 60 itens do acervo do Museu Nacional, chamando a atenção para os esforços em sua reconstrução, um ano depois que um incêndio destruiu sua sede, na Quinta da Boa Vista.