Abriu dia 28 de novembro , no Paço Imperial a individual “Os 7 Mares”, do paulistano Tinho. Um dos precursores do grafite no Brasil (ao lado da dupla OsGemeos) e um dos principais nomes da arte urbana na América Latina, Tinho rompeu com a fronteira da street art, recorrendo também à pintura formal. A mostra, com curadoria de Saulo di Tarso, reúne 16 trabalhos de duas séries complementares do artista, que tem obras espalhadas por muros e paredes de diversas capitais do mundo.
A vibração cromática deste paulistano, que elegeu a arte urbana como poética de resistência, arrebatou o público que compareceu à inauguração. Passaram por lá os artistas Carlos Vergara, Beth Jobim e Xico Chaves. Também conferiram a exposição Vanda Klabin, Fabio Szwarcwald, Leonel Kaz e o curador Evandro Salles.
Ricardo Kimaid, dono da Galeria Movimento (que representa o trabalho de Tinho), estava emocionado: “Ao migrar sua poética para paredes institucionais, Tinho se manteve fiel às questões sociais que fundaram sua obra. As imagens que ele retrata são diários visuais e afetivos”.
Fotos Bruno Ryfer