Construído em 1911, por Marechal Firmino Pires Ferreira, para sua filha Julieta que ia se casar.
Julieta Pires de Mello vendeu em 1918 o casarão para o comerciante João Coelho que morou com sua família até seu falecimento em 1924, quando sua esposa vendeu a casa para o médico Clyto Lemos de Azevedo que morou na casa até 1929 quando vendeu para o médico João França que morou no Solar até sua transferência para a cidade de Juiz de Fora em 1934.
Em 1935 o general Ângelo Mendes de Moraes comprou o casarão, e em 1937 adquiriu o terreno ao lado, aumentando o casarão para o que é hoje.
De 1946 a 1951, toda primeira sexta feira do mês, Deborah Bentes Mendes de Moraes fez o seu bazar para divulgar e fomentar a arte no bairro do Cosme velho.
Em 1947 a primeira dama da Argentina Maria Eva Duarte Perón (Evita Péron) ficou hospedada no Solar enquanto visitava o Rio de Janeiro (segue foto em anexo).
Muitos famosos frequentavam o casarão nesta época em que o Mendes de Moraes foi o prefeito do Estado da Guanabara.
A casa ficou fechada desde a morte do General Guilherme Mendes de Moraes que era o filho do casal Deborah e Ângelo.
Ângelo se tornou Marechal morando no Solar e em 1949 ele faz um livro de acervo do Solar naquela época.
Em 2016, o arquiteto Thoni Litsz, comprou o imóvel que estava em péssimo estado, sem telhado, sem acervo, sem infraestrutura de elétrica e hidraulica e começou a fazer o projeto de retrofit para colocar a edificação novamente em uso.
Apenas um bifê e um piano estavam na casa e foram restaurados para serem mantidos no projeto.
Muitos anos de reforma e cada ambiente recebeu uma história nova, preservando o estilo e a história do imóvel.
O quarto onde Evita Perón ficou hospedada foi decorado inspirado no original.
Após cinco anos, a obra do casarão foi concluída, e serve de moradia, escritório, showroom e ateliê do arquiteto Thoni Litsz