Louis Vuitton anunciou que está adaptando cinco das suas oficinas francesas para fazer máscaras para profissionais de saúde que atuam na linha da frente do combate ao coronavírus.
O CEO, Michael Burke elogiou os trabalhadores que se ofereceram voluntariamente para produzir as máscaras não cirúrgicas. A França, fortemente atingida pela pandemia, sofre de escassez de equipamento de proteção.
Burke assegurou que centenas de milhares de máscaras seriam fabricadas nas oficinas, que costumam produzir roupas de marca e artigos de couro de luxo. A Dior, o maior grupo de artigos de luxo do mundo, também propriedade da LVMH, fabrica máscaras desde o final de março para hospitais.
O CEO da Louis Vuitton adiantou, ainda, que as costureiras que, normalmente trabalham em criações de alta-costura, voluntariaram-se para voltar aos seus ateliers em Redon, na Bretanha, no oeste de França, fechados desde que França aderiu à quarentena, em 17 de março.
“Numa excepcional manifestação de solidariedade, os nossos maravilhosos especialistas (ou “mãozinhas”, como são chamados aqueles que fazem roupa de luxo) estão trabalhando incansavelmente” para proteger os profissionais de saúde, disse Burke.
Várias marcas de moda têm produzido e doado máscaras, com os estilistas também compartilhando online os seus segredos de costura.
No mês passado, o presidente e CEO da LVMH, Bernard Arnault, o homem mais rico da Europa e o segundo mais rico do mundo (depois de Jeff Bezos da Amazon), começou a produzir álcool gel nas fábricas das fragrâncias Dior, Guerlain e Givenchy, para distribuir gratuitamente para hospitais franceses.
A LVMH disse que “faria o quanto for necessário de álcool gel, e honraria o compromisso enquanto fosse imprescindível”.
