A Balmain enriquece o seu universo entrando no segmento da alta joalheria. A maison de moda parisiense, detida desde 2016 pelo fundo Mayhoola, pertencente à família real do Qatar, associou-se, para lançar este projeto, ao grupo suíço Adorisa, de Lugano, que irá geri-lo sob licença. Esta nova categoria de produtos sem gênero será projetada pelo diretor artístico da marca, Olivier Rousteing, “com um espírito ousado e inclusivo”.
“Para garantir os mais elevados níveis de qualidade, savoir-faire e sustentabilidade, a Balmain apoiou-se na expertise do grupo Adorisa, uma startup fundada em 2021 por profissionais de joalheria e moda de luxo com várias décadas de experiência e leadership”, explica a marca em comunicado. “Toda a coleção é concebida em Paris e fabricada nos melhores ateliers da França”, conclui.
A primeira coleção de alta joalheria será comercializada em agosto, a nível mundial, através das boutiques Balmain, lojas multimarca líderes nos setores da moda e da joalheria, bem como através da venda online. Será composta por 32 modelos, fabricada a partir de ouro ético de 18 quilates, minerais conflict free, ou seja, não resultantes de conflitos, e pedras preciosas rastreáveis, especifica a Balmain.
“A alta joalheria é, obviamente, uma extensão natural do universo de luxo da Balmain”, sublinha o CEO da maison, Jean-Jacques Guével.
Esta diversificação para um segmento altamente rentável, que se tornou uma zona privilegiada de expansão para muitas outras marcas de luxo, deverá permitir à marca consolidar ainda mais o seu posicionamento no topo da alta gama.
A Balmain, que multiplica projetos, incluindo uma recente colaboração com a Barbie, continua a crescer e sentiu a necessidade de reforçar a sua direção no início do ano, nomeadamente com a criação de dois novos cargos para dirigir a China e os Estados Unidos, o seu primeiro mercado, confiados a Lily Liu e Emily V. George, respectivamente.