25 abr 2019 • por Nina Kauffmann • 0 Comentários
O imaginário infantil e a fantasia a que se permitem os adultos permeiam Abracadabra, a nova coleção da joalheria SAUER.
O ponto de partida são as fábulas que atravessaram séculos e reavivem memórias e sentimentos, além dos ícones do universo lúdico, como um anel-carrossel cujos cavalos foram substituídos por gemas preciosas e móbiles de berço fantasiam-se brincos com topázios, citrino, ametistas, e diamante. Os patinhos de banheira e o carrinho de bombeiro vêm esculpidos e pintados à mão no quartzo acoplados à turquesa.
– A coleção reflete um pouco a sem-cerimônia com que abordamos nossas peças. Não temos medo de ousar nem de transformar o cotidiano em algo precioso – diz a diretora-criativa da SAUER, Stephanie Wenk. – Gosto dessa ideia de tratar a joia como um elemento menos pomposo, mais festivo e alegre no visual, para ser usada como um elemento do dia a dia, ainda que a intenção seja impactar.
Na parte das fábulas, os feijões de “João e o Pé de Feijão” foram esculpidos em madeiras com diamantes cuidadosamente gravados, num conjunto de colar e brincos com base de fios de ouro que tramam troncos e folhas. Os ratinhos de “O flaustista de Hamelin” gabam-se com diamantes. A abóbora e o rabanete, elementos de contos como “Cinderela” e “Rapunzel”, viram preciosidades em brincos e anéis. De “Alice no país das maravilhas”, a lagarta é bajulada num pendente com opalas e turquesas dublê na concha em tons furta-cor; e os cogumelos trazem também a turquesa com gemas coloridas em lapidação cabochon.
– Existe também o lado mais assustador desses contos, que sempre tiveram um viés educativo. Nas histórias infantis, eu meio que torcia pela bruxa, pelas personagens menos naïves – diverte-se Stephanie, que não nega que a recente maternidade a fez ainda mais mergulhar nesse universo. – Ao tornar-se torna mãe, você reencontra todas as brincadeiras e, por que não, os medos que ficaram guardados lá na infância. São eles que nos fazem mais fortes e fascinados pelo mistério. De qualquer forma, eu queria resgatar um pouco de magia nesta coleção, porque o mundo anda precisando acreditar no impossível e no maravilhoso.
Assim, a Cidade Esmeralda de “O mágico de Oz” se declina em um poderoso anel e brincos com majestosas esmeraldas que formam um mosaico. Livros de feitiço viram anéis com safira, safira amarela, rubi e diamantes e o colar Caldeirão traz uma opala magnífica. Há espaço até para os extraterrestres, que pousam em brincos e anéis em formato de óvnis com pedra de lua, diamantes, safiras e titânio, cujas cores dão um efeito único.
A coleção Abracadabra será lançada na SP Arte entre os dias 3 e 7 de abril, no prédio da Bienal de São Paulo, e estará disponível nas lojas da Sauer logo em seguida.
SOBRE A SAUER
Com 78 anos de história, a SAUER, uma das joalherias mais emblemáticas do país, voltou às origens e, desde novembro de 2018, deixou de se assinar como Amsterdam Sauer para adotar o SAUER com que a primeira butique da marca foi inaugurada, em 1956, no térreo do famoso Edifício Chopin, ao lado do Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.
Com a novidade, a mudança se estende ao redesenho da logomarca, das embalagens e das butiques da SAUER. A primeira loja com o novo design foi inaugurada no Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, à qual se seguirão a loja do Shopping Iguatemi, em São Paulo e, finalmente, as do Rio. A nova fachada remete ao verde das esmeraldas brasileiras descobertas pioneiramente pelo fundador da marca, Jules Sauer, em 1963, e os pilares expositores trazem elementos de uma mais famosas criações da joalheria, o anel Constellation, que deu à SAUER em 1966 o primeiro de seus três Diamonds International Awards.
Em fevereiro, a SAUER estreou seu e-commerce, dentro do site da marca, completamente renovado (store.sauer1941.com). A boutique virtual traz 10 peças selecionadas pela diretora-criativa Stephanie Wenk, que apostou em joias icônicas de suas mais recentes coleções.
Fotos Miguel Sá